oi galera. muito tempo depois eu volto. peço desculpas pelo tempo sem postar, realmente tem sido muito corrido. resolvi apelar pra uma coisa um pouco diferente das outras, e entrar numa onda de crônicas. de qualquer jeito, a qualidade não será afetada. e aproveitando o assunto de eleições e ficha limpa...
- ah, vai começar aquela chatice de horário eleitoral !
Carla começa a mudar para qualquer canal á cabo que a atraia. ela muda devagar, vai ouvindo o que cada canal tem pra lhe chamar a atenção. tem 19 anos, o que a obriga a votar. mas decidiu votar em qualquer candidato, afinal de contas, ela não tem tempo para ouvir as propostas de cada um, e para ser justa, não ouviu de nenhum.
ela para por um segundo no canal de notícias. a reportagem dizia:
- ... este homem, que adquiriu uma grande quantidade de munição, sem saber usar, e foi detido facilmente...
a garota dá risada,
- ter uma arma e não saber usar ? deve ser piada...
no final ela acha um reality show qualquer, e com a mesma indiferença que escolheu seu candidato, resolveu assistir, só pra passar as horas, que pareciam longas e sem paz.
supernova
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
mexa se !
esse século me preocupa cada vez mais. as pessoas perderam de vista alguns conceitos e tem se conformado com a sociedade, entrado em uma zona de conforto.
a zona de conforto é na verdade um grande mal entendido. ela não dá conforto pra ninguém, ela só tampa seus olhos. é claro que isso tem seu lado bom, você não vê nada de ruim. mas também fica cego às possibilidades, ou seja, você não pode fazer nada.
george orwell, um grande escritor, disse que aceitar uma sociedade como ela é é o mesmo que aceitar sua destruição. sim, sempre vai ter algo pra ser mudado.
quer mudar o mundo? então se mexe, velho! se mexe que a gente vai ter trabalho ...
(ps.: pra trilha sonora eu escolhi a musica "waiting on the world to change", que fala mais ou menos sobre isso.)
a zona de conforto é na verdade um grande mal entendido. ela não dá conforto pra ninguém, ela só tampa seus olhos. é claro que isso tem seu lado bom, você não vê nada de ruim. mas também fica cego às possibilidades, ou seja, você não pode fazer nada.
george orwell, um grande escritor, disse que aceitar uma sociedade como ela é é o mesmo que aceitar sua destruição. sim, sempre vai ter algo pra ser mudado.
quer mudar o mundo? então se mexe, velho! se mexe que a gente vai ter trabalho ...
(ps.: pra trilha sonora eu escolhi a musica "waiting on the world to change", que fala mais ou menos sobre isso.)
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
a verdade sobre a nostalgia.
é meu primeiro post, não precisa ler até o final se vc não gostar tá ?
eu sempre senti um certo orgulho de ter nascido nos anos 90, e na verdade eu nunca soube o porquê. pode até ser pelo fato de que os anos 90 tiveram um monte de coisa boa, e é aí que começa a nostalgia.
quem não se lembra das tardes jogando o supernintendo, e até de zerar 90 mil vezes o mesmo jogo do mario, chegar no bowser, libertar a princesa e até conseguir aqueles yoshis coloridos. ou pra quem prefere lembrar do master system, que quando era ligado sem nenhuma fita, tinha o joguinho do sonic, aquele bicho azul, em que na ultima fase, você derrotava o robotinic, um cara estranho com dois tufos de cabelos. aí no finzinho da decada, chegaram os nintendo 64s , que eram super tops, cheios de botões e praticamente só tinham jogos de pokemon, ou até o play 1, que tinham os bons e velhos jogos do crash.
mas deixando um pouco de lado os video games, nos 90 a gente tinha aquelas series de humor não apelativas, igual um maluco no pedaço e familia dinossauro, e no final da decada, as series apelativas, igual friends, que eu assistia sem entender as piadas do joey.
a musica pra crianças dos anos 90 era totalmente baseada em sandy e junior, que era a dupla mais maravilhosa do mundo, e eu duvido que alguem que nasceu nessa epoca nunca cantou com voz desafinada 'dig dig joy', e apesar de ser ridiculo, os pais achavam super bonitinho.
além de tudo isso, ainda tinham os desenhos e novelinhas. quem nunca assistiu chiquititas ? os meninos tentavam insistir na ideia de que era coisa de menina, mas não conseguiam ficar longe da tv. eu, na verdade nunca tive vergonha de assistir chiquititas, podia até ser coisa de menina, mas eu gostava. a mili, a pata, a cris, todas elas eram legais. tinha também o disney club/cruj, que era um dos meus preferidos. mas desse quase ninguem lembra. tinha o caju, o macaco, o chiclé e a malu. vale a pena procurar no google ou no youtube, pra quem nunca viu.
sem falar em luluzinha, power rangers, thundercats, cavaleiros do zodiaco, caverna do dragão, tv colosso, e muitos outros.
mas o que era mais legal era que todo mundo era feliz. ninguem sofria de depressão nem ia no psicologo, todo mundo podia brincar no quintal ou na rua, ia na casa da vó com os primos comer bolo e assistir sessão da tarde ou uma fita de VHS, sem celular, internet ou qualquer outra tecnologia.
é, os anos 90 foram, com certeza, os melhores.
e pra me despedir, cruj cruj cuj, tchau (pra quem lembra, é claro).
eu sempre senti um certo orgulho de ter nascido nos anos 90, e na verdade eu nunca soube o porquê. pode até ser pelo fato de que os anos 90 tiveram um monte de coisa boa, e é aí que começa a nostalgia.
quem não se lembra das tardes jogando o supernintendo, e até de zerar 90 mil vezes o mesmo jogo do mario, chegar no bowser, libertar a princesa e até conseguir aqueles yoshis coloridos. ou pra quem prefere lembrar do master system, que quando era ligado sem nenhuma fita, tinha o joguinho do sonic, aquele bicho azul, em que na ultima fase, você derrotava o robotinic, um cara estranho com dois tufos de cabelos. aí no finzinho da decada, chegaram os nintendo 64s , que eram super tops, cheios de botões e praticamente só tinham jogos de pokemon, ou até o play 1, que tinham os bons e velhos jogos do crash.
mas deixando um pouco de lado os video games, nos 90 a gente tinha aquelas series de humor não apelativas, igual um maluco no pedaço e familia dinossauro, e no final da decada, as series apelativas, igual friends, que eu assistia sem entender as piadas do joey.
a musica pra crianças dos anos 90 era totalmente baseada em sandy e junior, que era a dupla mais maravilhosa do mundo, e eu duvido que alguem que nasceu nessa epoca nunca cantou com voz desafinada 'dig dig joy', e apesar de ser ridiculo, os pais achavam super bonitinho.
além de tudo isso, ainda tinham os desenhos e novelinhas. quem nunca assistiu chiquititas ? os meninos tentavam insistir na ideia de que era coisa de menina, mas não conseguiam ficar longe da tv. eu, na verdade nunca tive vergonha de assistir chiquititas, podia até ser coisa de menina, mas eu gostava. a mili, a pata, a cris, todas elas eram legais. tinha também o disney club/cruj, que era um dos meus preferidos. mas desse quase ninguem lembra. tinha o caju, o macaco, o chiclé e a malu. vale a pena procurar no google ou no youtube, pra quem nunca viu.
sem falar em luluzinha, power rangers, thundercats, cavaleiros do zodiaco, caverna do dragão, tv colosso, e muitos outros.
mas o que era mais legal era que todo mundo era feliz. ninguem sofria de depressão nem ia no psicologo, todo mundo podia brincar no quintal ou na rua, ia na casa da vó com os primos comer bolo e assistir sessão da tarde ou uma fita de VHS, sem celular, internet ou qualquer outra tecnologia.
é, os anos 90 foram, com certeza, os melhores.
e pra me despedir, cruj cruj cuj, tchau (pra quem lembra, é claro).
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